Você sabia que Meu Primeiro Sutiã é um dos filmes brasileiros que aparecem no livro “Os 100 Melhores Comerciais de Todos os Tempos”, da jornalista americana Bernice Kanner?
O trabalho também conquistou leão de ouro em Cannes, GP no Profissionais do Ano, da Globo, além de ouro no Clube de Criação e Prêmio Colunistas.
Ficha técnica: Titulo: Primeiro Sutiã Criação: Camila Franco e Rose Ferraz Diretor de criação: Washington Olivetto Agência: W/GGK Anunciante: Valisère Direção de cena: Júlio Xavier da Silveira (Julinho) Produtora: Espiral Fotografia: Rodolfo Sanches Montagem: Luis Elias Trilha sonora: Opera de Puccini Contato: Affonso Serra Jr. Aprovação: Aron Rosset
No final dos anos 90, a agência Carillo Pastore Euro RSCG foi convidada pela Brahma para “encontrar uma forma de fazer os jovens curtirem a Sukita, que estava levando uma surra da Fanta”. Este era o briefing, de acordo com o relato cedido em uma entrevista para a Revista Época Negócios, em 2012, pelo próprio Paulo de Almeida, diretor de arte e criador do filme.
Nesta mesma entrevista, Paulinho relata que o “tio” foi inspirado nele mesmo, confira o trecho da entrevista a seguir:
“Anos antes, Paulinho fora com a mulher, Iracema, a uma loja da Zoomp, grife moderninha que inaugurou no Brasil essa onda de contratar vendedoras gatinhas para ajudar os clientes a gastar mais do que deviam. Uma delas se apresentou, sorriu, perguntou o nome dele e o que queria. “Uma bermuda”, disse Paulinho, “mas não sei o meu número”. Ao que a moça devolveu: “Fica tranquilo que eu sei. Eu pego pra você”. O “você” já rompia qualquer barreira etária. Paulinho começou a se sentir bem naquela loja, animadinho que só ele. Iracema observava, atenta. Quando Paulinho saiu do provador, a vendedora sapecou: “Sabia que ia der certo. Você usa o mesmo número do meu pai”. Iracema se contorcia de tanto rir. Paulinho conta que a mulher só foi parar de tripudiá-lo em casa.”
A campanha da Sukita apresentou o conceito “Quem bebe Sukita, não engole qualquer coisa” ao apostar no humor para vender o refrigerante. Deu certo! As vendas aumentaram e os filmes se tornaram um dos grandes cases da agência.
Os três comerciais que lançaram o conceito foram o do elevador, da festinha e da cadeira. Todos em 1999. Devido ao sucesso, um quarto filme foi criado no ano de 2000.
Os filmes foram estrelados por Roberto Arduim, no papel do tio, e Michelly Machri, no papel da garota. A produção foi da Cia. de Cinema e o primeiro filme teve a direção de Rodolfo Vanni.
Confira no vídeo que publicamos no YouTube do blog os quatro primeiros comerciais da campanha. Curta e se inscreva no canal.
A campanha teve outros filmes, que você encontra facilmente no YouTube. Até a W/Brasil aproveitou a fama da dupla e criou um filme para o Classe A, chamado Vingança.
“Não tem comparação” foi uma campanha lançada em 1991 pela Talent para os produtos da Brastemp. Os filmes popularizaram o bordão “Não é assim uma Brastemp”, que fazem parte da história da propaganda e da cultura brasileira.
A campanha foi reconhecida pelo Profissionais do Ano e recebeu um Leão no Festival de Publicidade de Cannes. Além de outros prêmios.
“Não é assim uma Brastemp” foi o tema da marca até 2003. Recentemente voltou para a mídia.
Diretores de criação: Ana Carmen longobardi e Mauro Perez Criação: Paschoal Fabra Neto e Ricardo Freire
Comercial 1: um vendedor relata sua experiência na loja. Comercial 2: um marido compra produtos de outra marca. Comercial 3: uma empregada doméstica relata a compra de outra marca. Comercial 4: filme veiculado somente nos cinemas que interage com o meio.
Em 2014 fizemos um especial de 20 dias apenas com filmes em que o destaque estava na simplicidade da produção, mas com grandes ideias. Encontramos mais um que entra muito bem naquela lista. O filme “Estrada”, criado para o Fiat Marea Turbo.
Título: Estrada (Road) Anunciante:Fiat Produto: Marea Turbo Ano: 1999