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Títulos que definem palavras tornam-se ótimos argumentos de venda quando bem criados. Como exemplo, publico a campanha criada pela DPZ para o Itaú Personnalité. Em cada peça há uma definição para a palavra prestígio.

Campanha criada pela DM9 para o Itaú Seguros em 2001. Conquistou prata (mulher) e bronze (desastrado e preguiçoso) no 26° Anuário do CCSP. Otima idéia, além da perfeita adequação da redação para a mídia exterior, particularmente gosto de utilizar o texto na forma imperativa como feito na assinatura dos outdoors, apesar de não ver mais o seu uso com tanta frequência. Confira a campanha:

Redação: Flávio Casarotti
Direção de arte: Roberto Fernandez

No tempo em que alltypes predominavam, qualquer anúncio de Washington Olivetto era uma aula de redação. Sendo assim, aproveito o feriado de ontem e este anúncio de 1985, cujo mote é feriado, para a aula de hoje, mestrada pelo próprio Olivetto na época da DPZ.

É claro que não farei nenhum comentário sobre o título.

Redator: Washington Olivetto

A campanha do post de hoje é criativa, tem bons títulos e boa direção de arte. Aparentemente não foge dos posts do blog, a redação tem sacada, é subjetiva, faz o leitor pensar, refletir e de certa forma o convida a uma ação.

Como observarão, a campanha está ótima, mas o que quero que vocês reparem, fora tudo o que disse no paragrafo acima, é a adequação da redação ao público.

Muitas vezes, anúncios estão com boas redações e boas artes, mas não estão na linguagem do consumidor. Crime básico, mas cometemos.

Vejam título por título e pensem como o público – meia idade, classe alta, com planos para o futuro -, Para este público, ficou clara a mensagem, não é? Eu acho. E vocês?

Campanha Criada pela DPZ.