Campanha criada pela F/Nazca em 2002. O redator é o Eduardo Lima e os títulos são geniais. Aproveite! Está cada vez mais difícil encontrar bons títulos para publicar.
Arno | F/Nazca
5 respostas em “Arno | F/Nazca”
Bem legais, mas foi um pouco difícil ler o principal. O que tá no canto inferior esquerdo do anúncio, então, nem tentei.
Gosto bastante do 2° e do 3°….
Zeca, quando li no texto você falando que está cada vez mais difícil encontrar bons titulos, lembrei desse texto que deveria ser entregue a todo banana que fala \"ninguém lê mais texto\":
SOCO NO QUEIXO.
19 de fevereiro de 2008
“Apenas 25% da população brasileira entre 15 e 64 consegue ler e escrever plenamente. Os outros 75% apresentam muita dificuldade ou nenhuma habilidade na leitura e na escrita. É o que atesta a terceira pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) no Brasil sobre analfabetismo funcional e absoluto.
Entre os dois mil entrevistados, 68% são analfabetos funcionais, isto é, apresentam dificuldade em interpretar textos e não têm muita habilidade na escrita.
Uma pequena melhora foi notada entre o grupo do nível dois de alfabetismo, formado por pessoas capazes de ler textos curtos e localizar algumas informações. O aumento de 34% para 38% reflete uma melhora no ensino fundamental no Brasil. A prova aplicada pelo Instituto nos pesquisados tinha 20 perguntas sobre família, estudo e hábitos de leitura e escrita.
Os outros níveis de ensino da leitura e escrita abordados pelo Ibope mantiveram os índices da última pesquisa, realizada em 2001 pelo Instituto. O nível rudimentar, em que a pessoa consegue ler títulos e frases isoladas, manteve os 30%. Já o nível pleno continua com os mesmos 26%.”
Essa reportagem foi publicada em setembro de 2005. Foi capa da Zero Hora. Além de sublinhar uma realidade triste da nossa sociedade, reforçou a posição dos que acreditam que ninguém lê título. De que ninguém lê texto publicitário. E de que os poucos que lêem não entendem.
Ora, não vamos nos deixar iludir. É óbvio que a minoria absoluta das pessoas perde tempo lendo propaganda. Mas quem lê espera ler um título bom. Espera ler um texto que o faça mudar de opinião sobre o produto. Espera ouvir um diálogo bem escrito, que soe natural.
A maioria das pessoas está com a guarda alta, sim. Mas o texto eficiente desarma. E aí, nós temos uma chance, uma única e valiosíssima chance, para acertar o neguinho no queixo. Nessa hora, não dá pra pegar de raspão. Não dá para ser um titulinho qualquer. Tem que ser foda. Tem que botar o cara na lona.
Essa pequisa pode induzir a um segundo pensamento equivocado. Porque assim como a maioria da população não interpreta bem os textos, essa mesma maioria não lê determinados veículos. Portanto, o erro não é do redator que faz um título inteligente para a Carta Capital. É do cara que complica a vida da tiazinha que lê Ana Maria.
Então, fica a dica. Sempre dá simplificar com dignidade. É aceitável – e coerente – que, num veículo popular, a idéia seja menos criativa. Mas nunca menas criativa.
P.S.: Este post não tem imagens por motivos óbvios.
P.S. 2: Se você não entendeu os motivos óbvios, dirija-se ao grande grupo.
retirado daqui – http://www.perestroika.com.br/?p=516
Digo, entre esses 75% que você cita acima, estão os conhecidos analfabetos funcionais, gente que lê mas não entende patavina do que leu. Assim caminha a humanidade.
Curioso é que no século 21, com twitter e que tais, quando mais se escreve do que se fala, ainda tem gente que acredita nessa baboseira de que ninguém lê titulos ou textos. Jornais, revistas, blogs, sites, e-mails têm títulos e, com certeza, aqueles 25% que você citou acima leem sim senhor. Ajuda muito quando titulos e textos são bem feitos, e ai, o bicho pega, né?
A redação está muito boa mesmo, um pouco difícil para ler, mas valeu por compartilhar. As peças estão bem bonitas, mas a direção de arte poderia ter acompanhado a pegada das redações né?
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