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Reforma Ortográfica

Reproduzo na íntegra as informações expostas no site da agência DPTO sobre a Reforma Ortográfica e desde já parabenizo ao excelente texto por eles publicado. Confiram.


1. Alfabeto com 26 letras
O alfabeto cresce com a entrada das letras “k”, “w” e “y”. Ok, você já usava, mas agora é oficial.

2. O fim do trema
O trema desaparece em todas as palavras escritas em português, permanecendo apenas em nomes próprios e palavras estrangeiras. Se o seu nome é Müller, fique tranquilo.

3. O fim do acento agudo em ditongos abertos
O acento agudo desaparece nos ditongos abertos “ei” e “oi”, como em “ideia” e “heroi”.

4. O fim do acento em “i” e “u” tônicos
O acento agudo desaparece nas palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos precedidos de ditongo. Por exemplo: a “feiura” fica mais bonita sem o acento.

5. O fim do acento tônico na raiz
O acento agudo desaparece nas formas verbais com acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” (“apazigue”,”averigue”).

6. O fim do acento circunflexo em duplo “o” e duplo “e”
O acento circunflexo some das palavras com duplo “o” e duplo “e”. As terceiras pessoas do plural do presente do indicativo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados ficam assim: “creem”, “deem”, “leem” e “veem”. As palavras terminadas no hiato “oo” ficam assim: “enjoo” e “voo”.

7. O fim do acento diferencial
Desaparecem os acentos agudos e circunflexos que diferenciam as seguintes palavras:

Pára (verbo parar) / para (preposição)
Péla (verbo pelar) / pela (preposição + artigo)
Pólo (substantivo) / polo (preposição arcaica)
Pélo (verbo pelar) / pêlo (substantivo) / pelo (preposição + artigo)
pêra (fruta) / péra (substantivo arcaico) / pera (preposição arcaica)

8. O fim do hífen antes de “s” ou “r”
O hífen some quando o segundo elemento da palavra começar com “s” ou “r”. Neste caso, as consoantes são duplicadas (“antissemita”, “contrarregra”). Execeção: prefixos terminados em “r” mantêm hífen (inter, hiper, super).

9. No português lusitano
O vocabulário português ficará mais parecido com o nosso. Eles vão abolir o “h” de palavras como “húmido” e “herva”. Consoantes mudas (“c” e “p”) em palavras como “acção”, “acto”, “óptimo” e “baptismo” também desaparecerão.

10. Cronograma
16/12/1990: O acordo para unificar o registro escrito nos oito países que falam português é assinado em Lisboa.
29/09/2008: Na Academia Brasileira de Letras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina o decreto que estabelece o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Janeiro/09: O acordo entra em vigor.
Até dezembro/2012: Tanto as normas atuais quanto as propostas pelo acordo podem ser usadas em exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos.


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Reforma Ortográfica | DPTO

Sexta-feira merece uma boa dica. Confiram o website da agência DPTO, eles oferecem um conteúdo interessante sobre a reforma ortográfica.

http://www.dpto.com.br/

P.S.: Se alguém souber links e dicas sobre a reforma ortográfica pode postar nos comentários que publicarei no blog em breve.

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Contramão | Washington Olivetto

Para a reflexão de todos.

“Criatividade é ir pela contramão”.
Washington Olivetto.

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Licença Poética | Caixa Econômica Federal

O conteúdo abaixo faz uma análise gramatical do atual slogan da Caixa Econômica Federal e foi encontrado no blog do Sérgio Nogueira que diariamente esclarece as dúvidas de redação dos seus leitores. Vale a pena conferir o texto pois ele menciona a famosa licença poética que geralmente é utilizada na publicidade e que sempre gera discussão.


Onde está o erro?

“Vem para a Caixa você também”?
Não é propriamente um erro. O que nós encontramos na frase acima é uma marca típica da língua coloquial brasileira: a mistura de tratamento (segunda com terceira pessoa). Na chamada língua padrão, é mais conveniente que haja correspondência: ou na segunda pessoa (“VEM para a Caixa TU também”) ou na terceira pessoa (“VENHA para a Caixa VOCÊ também”).
Isso deve ser aplicado em textos formais. Em se tratando de uma peça publicitária, assim como na música e na poesia, há liberdades lingüísticas. É a famosa licença poética onde o conceito de certo ou errado não se aplica. O que vale é a expressividade.


Saiba mais sobre licença poética.

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Zeca Martins e sua palestra sobre Redação Publicitária

Na última sexta-feira deste mês estive presente em uma palestra do Zeca Martins sobre Redação Publicitária e neste post compartilho com vocês 3 importantes tópicos mencionados pelo palestrante.

1- Conhecimento: a bola da vez.
Pela primeira vez na minha vida vejo um redator falar em conhecimento e não em criatividade e, como o prórpio Zeca Martins disse, todo publicitário deve buscar cada vez mais conhecimento, pois é ele que difere o bom do mau redator.

2 – Convergência dos meios e a escolha da linguagem correta.
Para Zeca Martins o desafio do novo redator será utilizar a linguagem correta para os novos meios de comunicação e, ao exemplificar sua afirmação, Zeca Martins menciona o website de um jornal qualquer que, com a convergência dos meios de comunicação, na mesma página exibe texto, vídeo e banner, sendo assim qual seria a linguagem correta: impressa, televisiva ou uma linguagem para a internet. Zeca conclui que o redator que conseguir adequar a linguagem estará sempre um passo à frente.

3- Seja bom e desafie-se a todo momento.
A principal dica do palestrante para um aspirante a redator foi: seja bom e desafie-se a todo momento. Após escrever um título ou um texto pergunte se é o melhor que você pode fazer, com certeza você refará muito texto seu e assim aperfeiçoará sua redação.

Resumo: conhecimento, adequação da linguagem publicitária diante novos meios de comunicação e muito trabalho é indispensável para qualquer redator.

Termino este post com duas dicas do Zeca Martins, a primeira uma rádio online de jazz, a radioeuropa.fm e a segunda o livro O copy criativo de Roberto Menna Barreto que reúne 177 magníficos textos publicitários.